16 de maio de 2011

Como rezar o terço

Imagem extraída do Blog Jeito Católico de Ser

Como surgiu a oração do Santo Rosário

A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como Saltério dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.
No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.
A palavra Rosário significa ‘Coroa de Rosas’. A Virgem Maria revelou a muitas pessoas que cada vez que rezam uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário a rosa de todas as devoções e, portanto, a mais importante.
O Santo Rosário é considerado a oração perfeita porque junto com ele está a majestosa história de nossa salvação. Com o rosário, meditamos os mistérios de gozo, de dor e de glória de Jesus e Maria. É uma oração simples, humilde como Maria. É uma oração que podemos fazer com ela, a Mãe de Deus. Com o Ave Maria a convidamos a rezar por nós. A Virgem sempre nos dá o que pedimos. Ela une sua oração à nossa. Portanto, esta é mais poderosa, porque Maria recebe o que ela pede, Jesus nunca diz não ao que sua mãe lhe pede. Em cada uma de suas aparições, nos convida a rezar o Rosário como uma arma poderosa contra o maligno, para nos trazer a verdadeira paz.
O Rosário é composto de dois elementos: oração mental e oração verbal.
No Santo Rosário a oração mental é a meditação sobre os principais mistérios ou episódios da vida, morte e glória de Jesus Cristo e de sua Santíssima Mãe.
A oração verbal consiste em recitar quinze dezenas (Rosário completo) ou cinco dezenas do Ave Maria, cada dezena iniciada por um Pai Nosso, enquanto meditamos sobre os mistério do Rosário.
A Santa Igreja recebeu o Rosário em sua forma atual em 1214 de uma forma milagrosa: quando a Virgem apareceu a Santo Domingo e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.
 
Palavras de João Paulo II sobre a Oração do Rosário
“O Rosário é minha oração preferida. Oração maravilhosa em sua simplicidade e em sua profundidade. Nesta oração repetimos muitas vezes as palavras que a Virgem Maria escutou da boca do anjo e de sua prima Isabel. A estas palavras toda a Igreja se associa.
Podemos dizer que o Rosário é, de certo modo, uma oração-comentário do último capítulo da Constituição “Lumen Gentium” do Vaticano II, capítulo que trata da admirável presença da Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja. No fundo das palavras “Ave Maria”, passam diante dos olhos do que reza os principais episódios da vida de Cristo, com seus mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, que nos fazem entrar em comunhão com Cristo, poderíamos dizer, através do coração de sua Mãe.
Nosso coração pode encerrar nestas dezenas do Rosário todos os atos que compõem a vida de cada indivíduo, de cada família, de cada nação, da Igreja e da humanidade: os acontecimentos pessoais e os do próximo e, de modo particular, daqueles que mais gostamos. Assim, a simples oração do Rosário pulsa no ritmo da vida humana”.
João Paulo II
 
Como rezar o Rosário
Para recitar o Rosário com verdadeiro proveito deve-se estar em estado de graça ou pelo menos ter a firme resolução de renunciar o pecado mortal.
1. Segurando o Crucifixo, fazer o Sinal da Cruz e em seguida rezar o Credo.
2. Na primeira conta grande, recitar um Pai Nosso.
3. Em cada uma das três contas pequenas, recitar um Ave Maria.
4. Recitar um Glória antes da seguinte conta grande.
5. Anunciar o primeiro Mistério do Rosário do dia e recitar um Pai Nosso na seguinte conta grande.
6. Em cada uma das dez seguintes contas pequenas (uma dezena) recitar um Ave Maria enquanto se faz uma reflexão sobre o mistério.
7. Recitar um Glória depois das dez Ave Marias. Também se pode rezar a oração de Fátima.
8. Cada uma das seguintes dezenas é recitada da mesma forma: anunciando o correspondente mistério, recitando um Pai Nosso, dez Ave Marias e um Glória enquanto se medita o mistério.
9. Ao se terminar o quinto mistério o Rosário costuma ser concluído com a oração da Salve Rainha.
 
Orações do Santo Rosário – O Terço

Sinal da cruzEm nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.

OFERECIMENTO DO TERÇO
Divino Jesus, ofereço-vos este terço que vou rezar, contemplando os mistérios da nossa redenção. Pela intercessão de Maria, vossa Mãe Santíssima, a quem me dirijo, concedei-me as virtudes para bem rezá-lo, e a graça de ganhar as indulgências desta santa devoção.
1. Intenções
Oferecemos, particularmente, em desagravo dos pecados cometidos contra o Santíssimo Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria, pela paz do mundo, pela conversão dos peca-dores, pelas almas do purgatório, pelas intenções do Papa, pelo aumento e santificação do Clero, pelo nosso Vigário, pela santificação e união das famílias, pelas missões, pelos enfermos e agonizantes, por aqueles que pediram nossas orações, por todas as nossas intenções mais íntimas e urgentes e pelo Brasil.
2. Em seguida, segurando a cruzinha do terço, para atestar nossa fé em todas as verdades ensinadas por Cristo, reza-se:
Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padec sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na re-missão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
3. Homenagem à Santíssima Trindade
Terminado o Credo, presta-se homenagem à Santíssima Trindade rezando 1 Pai-nosso, 3 Ave-marias, 1 Gória ao Pai. A primeira Ave-maria em honra a Deus Pai que nos criou; a segunda, a Deus Filho que nos remiu; e a terceira, ao Espírito Santo que nos santifica.
PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. E perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
AVE, MARIA, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
GLÓRIA AO PAI, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.
4. Em cada Mistério do terço se reza um Pai-nosso, dez Ave-marias e um Glória ao Pai e a jaculatória:
Ó meu Jesus! Perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.
 
MISTÉRIOS DO TERÇO
Mistérios Gozosos ou da Alegria (segundas e sábados)
Neste primeiro mistério contemplamos o anúncio que o arcanjo São Gabriel faz a Nossa Senhora de que ela será a mãe de Jesus.
A anunciação (cf. Lc 1,26-39).
Neste segundo mistério contemplamos Nossa Senhora, que vai visitar sua prima Santa Isabel. Permanece com ela durante três meses.
A visitação (cf. Lc 1,39-56).
Neste terceiro mistério contemplamos Jesus, que nasce na gruta de Belém. Não havia lugar para eles na hospedaria da cidade. Jesus nasce numa manjedoura na mais completa pobreza.
O nascimento de Jesus (cf. Lc 2,1-15).
Neste quarto mistério contemplamos Nossa Senhora, cumprindo a Lei de Moisés: apresenta Jesus no Templo, onde se encontrava o velho Simeão.
A apresentação de Jesus no Templo (cf. Lc 2,22-33).
Neste quinto mistério contemplamos Jesus, ainda adolescente, que permanece no Templo durante três dias em companhia dos doutores; falando, escutando e interrogando sobre as coisas de seu Pai.
O encontro do Menino Jesus no Templo entre os Doutores (cf. Lc 2,42-52).
 
Mistérios Luminosos ou da Luz (quintas-feiras)
Neste primeiro mistério contemplamos Jesus sendo batizado por João Batista no rio Jordão. Enquanto Cristo desce à água do rio, como inocente que se faz pecado por nós, o céu se abre e a voz do Pai proclama-o Filho dileto, ao mesmo tempo em que o Espírito vem sobre ele para investi-lo na missão que o espera.
O batismo no Jordão (cf. Mt 3,13-16)
Neste segundo mistério contemplamos o início dos sinais de Caná, quando Cristo, tranformando a água em vinho, abre à fé o coração dos discípulos graças à intervenção de Maria, a primeira entre os que crêem.
A auto-revelação nas bodas de Caná (cf. Jo 2,1-12).
Neste terceiro mistério contemplamos a pregação com a qual Jesus anuncia o advento do reino de Deus e convi-da à conversão, perdoando os pecadores de quem se dirige a ele com humilde confiança, início do ministério de misericórdia que ele prosseguirá exercendo até o fim do mundo, especialmente através do sacramento da reconciliação confiado à sua Igreja.
O anúncio do reino de Deus com o convite à conversão (cf. Mc 1,14-215).
Neste quarto mistério contemplamos a transfiguração de Jesus que, segundo a tradição, se deu no monte Tabor. A glória da divindade reluz no rosto de Cristo, enquanto o Pai o credencia aos apóstolos extasiados para que o "escutem" e se disponham a viver com ele o momento doloroso da paixão, a fim de chegarem com ele à glória da ressurreição e a uma vida transfigurada pelo Espírito Santo.
A transfiguração (cf. Lc 9,28-36).
Neste quinto mistério contemplamos a instituição da Eucaristia, na qual Cristo se faz alimento com o seu corpo e o seu sangue sob os sinais do pão e do vinho, testemunhando "até o extremo" seu amor pela humanidade, por cuja salvação se oferecerá em sacrifício.
Instituição da Eucaristia (cf. Mt 26,26-29).

Mistérios Dolorosos ou da Dor (terças e sextas-feiras)
Neste primeiro mistério contemplamos a oração, o sofrimento e a agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.
A agonia de Jesus no Horto (cf. Mc 14,32-43)
.Neste segundo mistério contemplamos Jesus, que, amarrado a uma coluna, em casa de Pilatos, é cruelmente açoitado e injustamente flagelado.
A flagelação de Jesus (cf. Jo 18,38-40; 19,1).
Neste terceiro mistério contemplamos Jesus, sendo coroado de espinhos por seus algozes. E ridicularizado diante de todos e sofre em silêncio.
Jesus é coroado de espinhos (cf. Mt 27,27-32).
Neste quarto mistério contemplamos Jesus, que, condenado à morte, carrega em seus próprios ombros a cruz na qual será crucificado.
Jesus a caminho do Calvário (cf. Lc 23,20-32; Mc 8,34b).
A visitação (cf. Lc 1,39-56).
Neste terceiro mistério contemplamos Jesus, que nasce na gruta de Belém. Não havia lugar para eles na hospedaria da cidade. Jesus nasce numa manjedoura na mais completa pobreza.
O nascimento de Jesus (cf. Lc 2,1-15).
Neste quarto mistério contemplamos Nossa Senhora, cumprindo a Lei de Moisés: apresenta Jesus no Templo, onde se encontrava o velho Simeão.
A apresentação de Jesus no Templo (cf. Lc 2,22-33).
Neste quinto mistério contemplamos Jesus, ainda adolescente, que permanece no Templo durante três dias em companhia dos doutores; falando, escutando e interrogando sobre as coisas de seu Pai.
O encontro do Menino Jesus no Templo entre os Doutores (cf. Lc 2,42-52).
 
Mistérios Luminosos ou da Luz (quintas-feiras)
Neste primeiro mistério contemplamos Jesus sendo batizado por João Batista no rio Jordão. Enquanto Cristo desce à água do rio, como inocente que se faz pecado por nós, o céu se abre e a voz do Pai proclama-o Filho dileto, ao mesmo tempo em que o Espírito vem sobre ele Neste quinto mistério contemplamos Jesus, sendo crucificado e morrendo na cruz por todos nós. Vive três horas da mais intensa agonia.
Jesus é crucificado (cf. Lc 23,33-47).
 
Mistérios Gloriosos ou da Glória (quartas-feiras e domingos)
Neste primeiro mistério contemplamos Jesus, que ressuscita, vencendo a morte. Jesus ressurge glorioso do sepulcro.
A ressurreição de Jesus (cf. Mc 16,1-8).
Neste segundo mistério contemplamos a subida de Jesus ao céu com admirável glória.
A ascensão de Jesus (cf. At 1,4-11).
Neste terceiro mistério contemplamos a vinda do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos.
A descida do Espírito Santo (cf. At 2,1-13).
Neste quarto mistério contemplamos a gloriosa assunção de Nossa Senhora ao céu.
A assunção de Nossa Senhora (cf. l Cor 15,20-23.53-55).
Neste quinto mistério contemplamos Nossa Senhora, sendo coroada Rainha do céu e da terra, e intercessora por todos nós junto a seu filho Jesus.
A coroação de Nossa Senhora (cf. Ap 12,1-6).
 
AGRADECIMENTO DO TERÇO
Graças vos damos, soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo, e para mais vos obrigar, saudamo-vos: Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria!
—  Rogai por nós, Santa Mãe de Deus!
—  Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!
 
 
LADAINHA DE NOSSA SENHORA
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai do céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

 
Extraído do Blog da Canção Nova e Católigo.Org

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